Vírus não mata saudade



Um beijo no meu pai Celito Brandt.
Um beijo na minha mãe Clari Brandt.
Beijo, afago, todo carinho possível para irmãs e irmão.
O afago de mãe para Nícolas Folle.
Aquele afago que sai do fundo do coração.
Você entende a ênfase que dou ao meu filho.
Filho é filho... A cópia que desejamos da gente.
Às vezes se faz diferente.
Mas com muita frequência é bem melhor.
Mãe, pai, irmãs, irmão...
Filho é vida que nos é presente.
É a imensidão do que a gente sente.
É pai, é mãe, é filho, é irmão...
É vida a andar na imensidão.

Eu sinto a falta de muitos.
A saudade faz doer o coração.
Vida feliz com gente da gente.
Com gente de perto e de longe.
Gente de todo lugar.
Esta é a ânsia de resgate.
Busco a melhor emoção.
No cenário assustador.
As manchetes dão pavor.
Alguns queridos se vão.
Nem vacina aplaca a dor.
Não mata preocupação.
Sou grãozinho de areia.
Sou peça minúscula no mundo que sofre.
No mundo de casas fechadas.
Vai embora gigante invisível.
Já nos deu castigo demais.
Quero abraçar meus queridos.
Já somo um tempão perdido.
Quero o fim da pandemia.
Quero tudo resolvido.

HOMENAGEM
Nem você eu posso ver
Sobrinho neto pequeno
Parabéns Lucas e Aline
Com um beijo para o Breno

(Escritora Aline Brandt - Todos os direitos
reservados/Lei dos Direitos Autorais N° 9610/98)

Comentários

Postagens mais visitadas